quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

O QUE É QUE O EXERCÍCIO PODE FAZER POR SI ? hmsportugal Muitas pessoas permanecem sentadas durante mais de metade das horas em que estão acordadas e ocupam grande parte do tempo com actividades que não promovem a saúde. Esta tendência crescente para o sedentarismo pode causar mais problemas do que a maior parte das p...essoas julga. Os estudos observacionais sugerem que o sedentarismo aumenta o risco de obesidade, diabetes, doença cardiovascular, trombose venosa profunda e síndrome metabólica. Pelo contrário, múltiplos estudos confirmam que acrescentar apenas meia hora de exercício de intensidade moderada ao seu dia melhora a saúde e prolonga a vida. Tal como a informação desta secção demonstra, o exercício físico proporciona amplos benefícios para a saúde. EXERCÍCIO FÍSICO: MAIS POTENTE DO QUE QUALQUER POÇÃO Esta secção apresenta de forma detalhada muitos dos benefícios para a saúde do exercício físico regular, mas vamos começar por um resumo destes efeitos benéficos: diminui a probabilidade de sofrer de doença cardíaca, uma causa de morte importante em Portugal. A prática regular de exercício físico ajuda a prevenir o crescimento de placas ateroscleróticas ao permitir alcançar um equilíbrio mais saudável dos lípidos no sangue (colesterol HDL, colesterol LDL e triglicéridos), ajuda a manter a elasticidade das artérias, apesar dos efeitos do envelhecimento, e aumenta o número de vasos sanguíneos que irrigam o coração. O exercício físico também reduz a inflamação e previne a formação de coágulos de sangue que podem bloquear as artérias coronárias (artérias que irrigam o coração). Mesmo que já sofra de uma doença cardíaca, o exercício pode reduzir o risco de vir a falecer em consequência desta; reduz a pressão arterial, o que tem múltiplos benefícios. A hipertensão arterial (pressão arterial elevada) crónica duplica ou triplica o risco de desenvolvimento de insuficiência cardíaca e facilita o aparecimento de outros tipos de doença cardíaca, de acidente vascular cerebral, de aneurismas da aorta e de doença ou insuficiência renal; ajuda a prevenir a diabetes ao reduzir o excesso de peso, diminuindo de forma modesta os níveis de açúcar no sangue e aumentando a sensibilidade à insulina, de forma que seja necessária uma menor quantidade desta hormona para transportar a glucose para as células; reduz o risco de desenvolvimento dos cancros do cólon e da mama e, possivelmente, dos cancros do endométrio (o revestimento uterino) e do pulmão; ao ajudá-lo a alcançar um peso saudável, o exercício físico diminui o seu risco de vir a ter cancros nos quais a obesidade é também um factor de risco; ajuda a reforçar os ossos. Em situações de perda de massa óssea (osteopenia, osteoporose), pode ser necessária a administração de cálcio, vitamina D e medicamentos que poupam o osso. Os exercícios de carga, tais como a marcha, a corrida e o treino de força, ajudam a evitar a perda óssea. As actividades que melhoram o equilíbrio, incluindo o tai chi e o ioga, ajudam a prevenir as quedas que podem conduzir a fracturas; ajuda a proteger as articulações ao aliviar o edema, a dor e a fadiga e ao manter a cartilagem saudável. Os músculos fortes dão suporte às articulações e reduzem a carga sobre estas estruturas. As actividades que melhoram a flexibilidade, tais como os alongamentos, o ioga e o tai chi, aumentam a mobilidade: pode limitar ou mesmo reverter os problemas dos joelhos ao ajudar a controlar o peso ― cada quilo perdido pode reduzir a carga sobre os joelhos em 4 kg; melhora a disposição ao promover a libertação de hormonas que elevam o humor e ao aliviar o stress. Em alguns estudos, a prática de exercício físico regular ajudou a combater a depressão ligeira a moderada tão eficazmente como os medicamentos; a associação do exercício físico com os antidepressivos e a psicoterapia é ainda mais eficaz; pode aumentar a sua capacidade para combater as infecções; aumenta a esperança média de vida. Num estudo de longa duração, o Framingham Heart Study, a actividade física moderada acrescentou 1,3 anos de vida aos homens e 1,5 anos de vida às mulheres em comparação com os indivíduos com baixa actividade física. O aumento do exercício físico para um nível de actividade vigorosa acrescentou 3,7 anos de vida aos homens e 3,5 anos de vida às mulheres.
JN

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